Se te encontrares com uma tentação, o melhor é ceder, mas até meio. Fazes assim: estendes a mão/dizes que sim, apanhas/beijas/mordes, arrependes-te e deixas cair e afastas-te convencida que és a melhor pessoa do mundo. Aprendeste hoje que, não cedendo mesmo nada, te cresce uma ansiedade, e cresce até rebentares e que, cedendo um poucochinho, percebes coisas dentro de ti e mandas fora porque deixou de te interessar, vindo a ficar deveras satisfeita contigo. Oh, ego!
Diz-me a experiência que entre comer só um bocadinho ou tudo, o resultado é igual- engordamos. Logo, a menos que investidas dessa determinação para recusar de todo toda e qualquer tentação, mais vale mamar até ao fim. O ego sempre arranja como justificar-se, claro, gordas ou magras, somos todos excelentes pessoas!
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Hum-hum, tenho ouvido dizer. Também se diz muito: é tudo boa gente; lá no fundo era boa pessoa. Apanhemos, beijemos e mordamos, pois.
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Falando sério, acho que entendi a tua reflexão, ou então não.
EliminarMas claro que uma coisa é ceder a tentações que apenas nos engordam e outra diferente é quando prejudicamos terceiros. Já cedi a "meias" filhas da putice (lá está, a filha da putice apenas se equaciona quando aquilo que fazemos interfere com outros) e nem por isso fiquei a achar-me "boa gente", até pelo contrário. Uma espécie de "eu tinha vontade de matar-te mas até só te parti os dentes todos"? ... Pois. Parece-me que a virtude não mora aí...
Este post está camuflado e portanto é parvo. A tentação não era nada de comer ou filha da putice. Era algo que me prejudicaria e, consequentemente, entristeceria quem comigo convive.
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