segunda-feira, 3 de setembro de 2018

O sol em setembro

Deixo foto que ontem esqueci nas malhas do dia. Ocorre que, quero eu dizer da foto, a flor fui eu que pintei, já a ferrugem, o que a pintou foi o estendal que lá roçou em tempos, mediante chuvas gradas e/ou de pouca monta. E vai que molha e vai que seca e vai que molha e molha sem secar e seca depois. Ao metal, o que se chama à ferrugem com que pintou a minha varanda, é deterioração. Que é palavra boa que se farta para trava-línguas. Farta, farta. E trava.
Quero ainda dizer coisas do sol. O sol que se lá vê é o sol de setembro, que é especial por haver um não-sei-quê nesta altura do ano, fazedor, com um sei-lá-quê, de sombra na minha varanda. Ai porra que não se percebe nada. Bom. Em setembro o sol bate na minha varanda, ao menos um poucochinho, de raspão, momentaneamente, o que não se vê em mais altura nenhuma do ano e, por raro ser, é belo. Era isto.




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