Tu vais ficar aqui, perguntou-me a menina. Vou, respondi. Foi a minha vez de ficar expectante, querem ver que a petiza se vai opor a que eu fique de plantão num lugar que é seu? Mas não, ficou satisfeita com a minha resposta, a vida dela seguiu e eu fiquei sozinha. Passado um tempo, lá para o fim da jorna, falei com a menina, mas por gestos. Encontrei uma ponta de lápis de cera e entalei-o no braço de uma bonequinha que tinha ficado esquecida no sofá. Sentei-a, que me aflige ver as bonecas sujeitas ao mesmo cenário, neste caso o tecto. Não. Já no outro dia deixei uma, mas maior, sentada no mesmo lugar, perninhas dobradas e bracinhos como se a aceitar colo. Ou a pedi-lo, isto agora já depende da imaginação de quem ler este post.
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