quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Lisboa, 27 de fevereiro de 2020

Estive hoje a ver quantas das vinte e seis árvores que estão na rua mais bonita de Lisboa têm folhinhas novas. É de notar que se encontram em treze linhas, que entendo como um frente-a-frente e vou explicá-las aos pares, portanto:
das primeiras: as duas têm
das segundas: a do lado direito tem
das terceiras: as duas têm
das quartas: as duas têm
das quintas: a do lado esquerdo tem
das sextas: a do lado direito tem
das sétimas: a do lado direito tem
das oitavas: a do lado esquerdo tem
das nonas: a do lado esquerdo tem
das décimas: nenhuma tem
das décimas primeiras: a do lado esquerdo tem
das décimas segundas: a do lado esquerdo tem
das décimas terceiras: as duas têm

Questiúnculas inerentes:
O total de árvores com folhinhas novas é, portanto, as vírgulas aqui estão a fazer de rufar de tambores, dezasseis! Dei tanta atenção a estas árvores que me esqueci de remirar a árvore amarela, isto no sentido de me certificar se já lhe nasceram as ditas folhinhas. Mas não. Seja lá como for, não é costume aparecerem-lhe tão cedo. Depois, quando passei pela praça mai linda de Lisboa, vinda do esquecimento exposto anteriormente, remirei as árvores que por lá moram e nenhuma tem folhinhas.


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2 comentários:

  1. People are strange, lá cantava o Jim:

    - atão e não que a palavra "questiúnculas" m'alembra testículos?
    (não será à toa que há quem brinque com a palavra "textículos" :)))

    Abraço*

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    1. atão isto quer dizer que doravante não mais pensarei em questiúnculas sem me lembrar de testículos, textículos e textos
      olha o que tu foste malembrar…

      :D

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