sábado, 29 de fevereiro de 2020

Café

Café. Muito debito eu acerca de café. Coisinhazinhas de café. Haviam até de ter uma etiqueta no blogue, os meus cafés. Bom. Então. A máquina de café do estaminé anda tão descompensada que em quase todas as utilizações se põe com amoques. Levanto a tampa para introduzir a cápsula e fico expectante: vais avermelhar ou deixas-te estar no verde? A maioria das vezes avermelha, como acho que já se percebeu, mas acho que ainda não se percebeu que quando digo avermelhar é uma questão de leds que se acendem para sinalizar que o depósito está de tal modo cheio de cápsulas vazias (ah ah) que não suporta nem mais uma. Ora isto antecipa a tarefa de remover essas inúteis (mas recicláveis), pois que, estivesse a dita no seu normal viver, avermelhar seria questão de umas oito ou nove cápsulas usadas no depósito, mas não, avermelha às quatro ou cinco. Gera-se também outra questiúncula importante (ah ah)
(pá, já sabem que gosto de dizeres que esgrimam entre si, a questiúncula a achar-se importante, a importância a não querer dá-la a uma questiúncula, precisamente por sê-lo, eu no meio disto tudo, cheia de prazer, pronto, coisas assim)
- É que isso significa que o chão se me mostra pingado e sujo muitas mais vezes do que o normal. Pois.

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