segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Lisboa de outros costumes

A avenida Almirante Reis tem um prédio que, se não está vazio de todo, então é pelo menos isso o que parece. É o prédio onde aprendi a escrever à máquina (dactilografar, para ser precisa). Se bem me lembro era Inverno e lembro-me bem que tinha quinze anos. Foi uma enorme aventura, este curso, foram as minhas primeiras viagens a Lisboa, sozinha. Lembro-me, e também bem, que saía na estação Arroios e, chegada cá acima, se queria saber para que lado me virar, era encaminhar-me para a torre do prédio do Areeiro, aquela do meio, e embicar – tunga, tunga, tunga.


Nota mui necessária:
No blogue, quando refiro a avenida isto ou a avenida aquilo, é uma qualquer avenida destas que estão ao meu redor, às vezes até à Alameda eu chamo avenida. A maioria das vezes, na verdade.

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