sábado, 15 de fevereiro de 2020

Quando não estou contente

Quando não estou contente escrevo, por exemplo, de receitas que experimentei, vulgo – aqui pelo blogue - comidinhas experimentadas.

Fiz o pão de beterraba e nozes, como já há dias anunciei no blogue. Não chega a ser bom, não passando de ser diferente – o que, vamos lá a ver, é bom, portanto: é bom. E não, não fiz tal e qual a receita, nem constará no meu dossier especial, ainda que tenha gostado do pão, mas é questão de de vez em quando me lembrar de juntar beterraba e nozes ao pão e pronto.

Há muito tempo que me andava a apetecer maçãs reinetas assadas no forno e temperadas como me apetece na hora de. Comprei umas pequenas e que me pareceram sem sardas debaixo da casca, lá no senhor do quiosque. Mas, mesmo depois de muitos minutos no forno – nem vou dizer quantos porque é chocante – não chegaram a assar. Mesmo. Mesmo assim foram-se comendo, mas lentamente, querendo isto dizer que quando sobravam duas me lembrei de as pôr num bolo. Como queria um bolo cuja massa fosse densa escolhi a vulgar receita 'quatro quartos', que consta de duzentos e cinquenta gramas de manteiga, açúcar e farinha e quatro ovos. Depois agarrei nas maçãs, retirei-lhes a casca, cortei-as em pedaços e juntei-as à massa, não esquecendo o molho com todos os temperos, que assim o bolo ficaria decerto saboroso. E ficou.

Vi um vídeo onde se confecionava um bolo de três cores e sabores e idealizei logo o meu – o cacau e a baunilha, esses sim, copiaria, porém, para o sabor de café, usaria um daqueles pacotinhos de preparado para cappuccino com sabor a irish coffee (ninguém gosta daquela porra) e, para a massa do bolo propriamente dita, faria o mais comum dos bolos, o de iogurte – a sério que há bolo mais comum? Pois que o dito, o meu, este de que falo, ficou maravilhoso. E até bonito. É certo que duas das cores ficaram iguais, chocolate e café, bât' ítse óquei na mêma, né? Se é, oh-oh. Foi.

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