A rica filha gosta de café quase desde que nasceu. É. Em pequerrucha (não em bebé) fazia-lhe um carioca pingado (com pouquíssimo café e muitíssimo leite, coisa para dez por um) e ela lambia-se com aquilo. E sempre sem açúcar. Actualmente continua uma verdadeira apreciadora de café, pois que gosta de qualquer tipo, expresso, curto, cheio, de cafeteira. Enfim, todo o rol.
O rico filho nunca gostou de café, nunca lhe luzindo, portanto, o olho sempre que o café chegava à mesa, mesmo hoje. Às vezes, quando vem de visita, lembro-me de perguntar:
Olha lá, André, já bebes café?
E é que não, a resposta. Mas um dia ele chega lá, com o historial de relações humanas e familiares com que já conta a sua curta vida, hum, ai chegas lá, chegas, ó rico filho.
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