Eu vinha chegada do supermercado, tão carregada como é meu costume, quando ouvi atrás de mim: «Quer ajuda?» Era a voz de uma jovem. Recusei a ajuda e agradeci. A recusa adveio de não me ser necessária a ajuda e o agradecimento de ser educada. Não, fofinha. Não, fofinha foi a rapariga, e deveras surpreendente. Abriu a porta do elevador, carregou no 'meu' botão e colocou-se na parte de trás da cabine porque eu sairia primeiro. Ao sair achei por bem elogiar a sua simpatia e prestabilidade. Como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, sou de pouco falatório, contudo, de há dois ou três anos para cá, ofereço elogios a quem considero merecedor. Para quê retê-los? Os elogios são incentivos. De resto: esta foi a melhor viagem de elevador que fiz até hoje.
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