sábado, 22 de fevereiro de 2020

Não chego a alfarrabista

Ando a rever velhas revistas de culinária, decidindo quais as que quero manter, mas, a bem dizer, é quase nenhuma. Dá-me uma certa pena deitar fora estes registos em papel, mas preciso de espaço e, afinal de contas, as receitas estão todas nas netes, de pouco serve ter papéis acumulados com informação de que não preciso com frequência, se ademais a tenho no digital. Pá, a gente quer uma ideia, vai ao Google, vai ao Pinterest, vai ao YouTube.


… né?






é!


A imagem acima pertence à revista Teleculinária número 796, datada de 16/05/1994. O artigo era acerca de gravidez - nesta data eu estava grávida do rico filho, ó pá tóin xiru! - e, dentre outras abordagens, o excessivo aumento de peso aquando dessas ocasiões estava presente, daí a imagem encaixada no artigo. Achei-a tão bonita que fica o registo.
Entretanto, mais desfolhares houve nesta demanda e encontrei um recorte de um bolo de amêndoa e laranja, presumo que tenha gostado da receita e pumba, recorta aí, ó Gina, guarda e depois fazes. Mas não. Vai parar ao lixo também.
Uma outra questão que quanto a mim é registável foi ter encontrado uma receita onde ainda há o passo de cozer a lata de leite condensado na panela de pressão, tarefa inútil hoje em dia, ideia completamente arrasada pela indústria, há latas de leite condensado já cozido ao pontapé nas prateleiras das lojas e supermercados. Há até um já preparado para brigadeiros. Hum, pensando bem, não tenho visto estes últimos… Em tempos comprei, mas esses tempos são tão mas tão idos que nem sei o resultado que obtive.

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