Chamava-se Cristina e andava comigo na costura. Um dia a Rádio passou a canção Águas de Março da Elis Regina e nós, que já estávamos a falar de que músicas gostávamos, que géneros e artistas, dissemos logo que não suportávamos esta canção. A Cristina até troçou: « é pau, é pedra, é puta que pariu!» Rimos, divertidas com a nossa vida de ouvintes convictas do seu gosto musical. Actualmente, não é que me seja insuportável ouvir este som, é que me é importante por conta desta cena ocorrida há largas décadas, da qual me lembrei por precisamente a ter ouvido na Radio não há nada de tempo.
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