terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Brinde

Um dos meus fornecedores tem como vertente amável - ou recompensadora, ou mero hábito, sei lá – brindar-nos com uma qualquer utilidade, ou mesmo um bibelô, e isto em cada encomenda. Começou com uns candeeirinhos de pouca monta mas fofos, passou para um potezinho a fazer de abóbora para aquilo das bruxas, quando todos andávamos lá pelas bandas de novembro último, e, desta última vez, mandou um buda.
É.
Foi.
Hum-hum, logo um brinde destes a uns descrentes destes.
É pequeno, portanto é um budazinho, mede uns cinco ou seis centímetros em altura, e vem dentro de um saquinho com asinhas de fita em tecido. Tudo piriri.
Andámos os dois, eu e o meu colega, a ver se dávamos despacho ao elemento, até que o meu colega viu passar na rua um nepalês (que não é o da frutaria) que já calhou de ser nosso cliente e foi atrás dele. Quando o alcançou, o que não demorou nada de tempo, perguntou-lhe se era budista e ele, todo espantado, respondeu afirmativamente.
E pronto, temos, eu e o meu colega, e até ver, o caso brinde-buda arrumado.

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