O artigo da revista Proteste (12/2020) acerca de colchões inicia com algo que Fernando Pessoa escreveu numa noite de insónia: «O meu cansaço entra pelo colchão dentro.» O artigo prossegue assim: «Passados quase cem anos sobre este verso, as insónias persistem como a voz de fadigas e de angústias atiradas para a superfície do colchão, que acolhe e restabelece essas estafas e agruras diárias. Mas, mesmo para quem dorme sem interrupções, os sonhos podem ser indício de inquietação.»
… Pareceu-me poética, também, Deonilde Lourenço, que foi quem escreveu o artigo.
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