domingo, 7 de fevereiro de 2021

Puré é coisa saída de coisa que foi cozida.
Resta, pois, a esperança que facilmente se alcança.

De todo o rol de receitas a experimentar já despachei três itens. O tal bolo de abóbora, o licor de café e os brigadeiros de ovo e amêndoa. O bolo de abóbora, posso dizer que foi bem gira a confeção. A receita não especifica se o puré é feito de abóbora cozida, ou então não. Bem sei que meia palavra basta, pois se é puré... né...? Puré é coisa saída de coisa que foi cozida. Que frase maravilhosa! (vai para o título) Cozi a abóbora. Antes pesei-a, claro, e fiquei curiosa para comparar o peso por entre abóbora crua e cozida, só que depois esqueci-me dessa verificação, portanto continuarei ignorante neste pontozinho de vida. Oh. O bolo não é lá grande coisa. Pá, deixa-se comer, lá isso é verdade, mas não repetirei, não copiarei a receita para o blogue e não constará jamais no meu dossiê especial. Ah, o giro da confeção é que me pus nesses preparos numa hora perigosamente próxima da aula de Alongamentos, que por estes tempos de confinamentópandémiocos ocorrem online. Ora, alongamentos é coisa a não interromper, seria contraproducente abandonar a posição mais esticada da minha vida e pôr-me a caminho do forno a cada cinco minutos. Ou dez, vá. Então, o que fiz foi desligar o forno quando já não pude adiar mais e, mesmo parecendo que o centro estava ainda bem húmido, desliguei e fiquei deveras esperançada que o calor, mesmo que em extinção, terminasse a cozedura. É aquela esperança remediada, sabem, pois se nada mais há a fazer, resta o quê? Resta, pois, a esperança que facilmente se alcança. Olha, outra frase incrível. (vai também para o título) E o bolo acabou de cozer, sim senhoras e senhores. Precisava de um nadinha mais de calor, mas ficou aproveitável. Não é lá grande coisa, já havia dito, mas.
Do licor de café e dos brigadeiros ainda não tenho opinião convicta e advinda de factos, se um ainda está morno, os outros estão por enrolar. Mas, do licor, o cheiro é agradabilíssimo e portanto promissor de saboroso líquido, e, dos brigadeiros, rapei o tacho com alegre viver, e rapar o tacho é um papel como que de escanção, toma-se logo uma data de notas que dificilmente enganam.

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