Longe no tempo, registei um pensamento no blogue que terminava assim:
«um dia vou subir a calçada como se não houvesse amanhã»
Já me tem acontecido registar pensamentos, sem que todavia os entenda. Desses momentos, esta frase é a! frase. Um destes dias, num repente, deslindei a fórmula. Os amanhãs deixaram realmente de existir, eram aqueles em que era preciso rumar para o velho estaminé, não que precisasse subir a calçada, apenas percorrê-la, mas porque sentia que a escalava.
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