sábado, 18 de setembro de 2021

Obituário(s)

Os obituários não passam de meros registos ao estilo 'ponto final' de pessoas com quem convivi, se muito ou pouco não me interessa, interessa é que conhecia a pessoa e quero que a memória da sua existência perdure através do blogue, ainda que singelo e deveras longe de notoriedade, mas pá, fica aqui o registo, pronto. Contudo, desde que a minha sogra morreu nunca mais coloquei obituários no blogue. Este ano morreu a minha mãe e a questão intensificou-se. Quando a morte passa pertinho a gente sente-se, agora já encaro a morte como podendo efectivamente acontecer.
Fui pesquisar quando fiz o último obituário no blogue, não fosse errar em datas, e quase errei, quero dizer: vim fazer um obituário no blogue em 2020, o ano passado, mas é de um cão vizinho do lar, não amigo/cliente/visita do estaminé, que, um desses, o último foi em 23 de Fevereiro de 2018 (ver aqui).
Bom.
Então.
Não sei quantos obituários deixei por fazer, julgo que não muitos, e folgo que assim seja, pois claro, mas este post serve, ainda e também, para dizer que o senhor engenheiro morreu. Aquele senhor engenheiro a quem eu um dia vendi um artigo no meio da calçada, e que giro que foi. Este cliente foi mais um que comentou que o estaminé ficou mais bonito com a minha presença. Como habitualmente não recebo comentários no blogue, passo ao lado de falsas desculpas para com a presunção que mostro na frase anterior.

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