Cruzei-me com o figo que no outro dia colhi em Lisboa. Foi assim. O meu colega foi fazer um trabalho no exterior e, para tal, deslocou-se de mota. Vai daí, chegado e estacionado, pôs-lhe o cadeado, notando, quando regressado do cliente, que esquecera a chave do dito no estaminé. De maneiras que lá fui eu, calçada acima, não só munida da chave em falta, como de capacete, é que assim, pronto, sempre apanhava boleia dele, né? É neste subir de calçada que está o figo. Não posso, nem vou, garantir que o figo que vi encostado ao lancil é o figo que recolhi nesse faustoso dia, posso é garantir, e garanto, que vi um figo encostado ao lancil e que, pelo aspecto da pele, há uma incrível probabilidade de ser o! figo. Incrível, lá está, o que assim é não é para se crer, não querendo tal credulidade.
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