sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Não ouço

Há meses que não ouço rádio de manhã, quando em casa. Em certa altura aborreceu-me, os locutores eram muitos e, de certa maneira e uns mais que outros, atropelavam os dizeres e isso aborreceu-me. Aliás, há até bastantes meses, presumo que vá no ano e tal, que não sou despertada pelo despertador, item que, também, presumo que já tenha colocado no blogue. De repente deixei de precisar de ser despertada e juntou-se tudo nisto de deixar de ouvir rádio de manhãzinha. Não sendo bem bem bem por isto que vai num carradão de tempo que não dou conta daquilo do 'Dia de...', a verdade é que não ouvir logo pela fresca algum dos locutores anunciar se é o dia disto ou daquilo fez com que abandonasse o tema, o que lamento. Sério. É giro pra caraças desenvolver assuntos que não interessam. Digo que não interessam, porque, por exemplo, os 'dias de' podem ser uma parvoíce qualquer, como por exemplo o 'dia da pessoa mais esquecida que conhece'. Este existiu mesmo, fui buscá-lo ao Instagram, sei que esta publicação também se faz por lá, pesquisei e trouxe. Mas pronto, eu bem sei que todos os dias são dias, todos os dias podem ser dias de uma parvoíce qualquer, todos os dias podem ser dias de um evento bonito e capaz, ou até importante, ou tudo junto. Eu, com isto dos dias, tenho uma relação dúbia, sou cá uma maluca, encorno ambos os lados, portanto:
gosto que os dias não sejam especiais para que em todos encontre uma especialidade qualquer
gosto que os dias sejam especialmente dedicados a um tema para os tornar efectivamente especiais


nota: vou-me abster de revelar qual a pessoa mais esquecida que conheço, sei lá, não fica bem dizer que sou eu
(é que eu sou a pessoa que melhor conheço)

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