sábado, 11 de setembro de 2021

Revelações absurdas

Pois é, não gosto daquele tabuleiro para pôr os talheres que a (ainda nova, vá lá) máquina da louça tem. Eu nunca tal tinha visto, sempre as possuí com cesto, qual quê de tabuleiro, ora essa, nem sabia que podiam ser assim. Já sei que não tem jeito nenhum espalhar os talheres ao calhas, digo eu jogá-los sem razão ou sentido, separá-los ao menos um pouco e carregar no botão. Sei porque já o fiz e não ficaram bem lavados. Mas as colheres é que são o maior problema desta importantíssima questão. Imaginei um mundo perfeito onde as colheres fossem furadas e que todavia pudessem segurar sopas e molhos. Não passou da imaginação, claro está. O que acontece com as minhas colheres dentro da minha máquina, obviamente estou aqui para falar de mim, é que a força da água as vira ao contrário. Mesmo eu sendo zelosa o suficiente para que todas as colheres estejam com a convexidade voltada para cima, jorra a água em alta velocidade e pumba, vira-me as colheres, que seguram a água, que só secam passando o pano, ou virando-as ao contrário e esperar umas horas. E não vale a pena pô-las logo em modo concavidade. Não. A água enche-as e mantém-nas nessa posição. Posição seguradora de águas. Que frase tão gira. Podia ser uma coisa ao nível kamasutra.

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