quinta-feira, 3 de março de 2016

A guita

O meu carro anda a dar sinais de velhice e uso frequente, nomeadamente a embraiagem, ou uma peça qualquer que lhe está agregada, sei lá eu, mas adiante, e vai que a embraiagem lembra-se de reter o pedal lá em baixo, tendo vindo a piorar consideravelmente nos últimos dias. Enquanto a peça nova e boa (que é como se quer as gajas) que há-de substituir a peça má e velha (que é como não se quer as gajas...) vem e não vem, o Luís arranjou uma solução incrível: para a gente não estar sempre a baixar-se e o caneco, e isto no meio do trânsito, e eu nem sei se está a dar para perceber que quando a gente anda no para-arranca a embraiagem é usada amiúde, e vai que o pedal fica lá em baixo e vai que a gente tinha cá uma trabalheira e dava-se até cabo das costas, mas não, vai que o Luís teve uma ideia do camandro e vai que a gente agora puxa a guita e vai que a gente calca o pedal por conta de precisar disso, quando não o carro não sai do lugar, e vai que o pedal fica preso outra vez e vai que se puxa a guita... Bom, era isto. Mas não era só isto. O meu anterior carro teve também este precalço, só por dizer que não me lembro da guita.
Então tu não te lembras da guita, pergunta-me o Luís, espantado.
Não, respondo eu, desmemoriada.
Entretanto, e já agora, o povo que queira ver uma produção fantástica e veri veri concernente ao sâbjéte é clicar aqui.

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