Meio-dia e dezasseis. Hoje vou ver a árvore amarela. Tenho saudades. Por vezes sinto-me tola com isto da árvore amarela, sei lá, é uma infantilidade, ou então uma irracionalidade. Agora lembrei-me da rica filha, ela recusa-se a ter infantilidades, chamando-lhes irracionalidades. É uma ideia lógica, afinal as crianças são seres irracionais que andam aprender a ser racionais. E ela aprendeu. Bom, mas a árvore amarela, eis que a verei não tarda, sendo que há quatro dias que não a observo demoradamente. Olarila. Que saudades, pois, ora essa. E tenho-me lembrado amiúde da dita porque nos últimos dias a temperatura aumentou e, como estamos em março, pode ser que já lhe tenham rebentado as folhinhas.
Posta-restante, surgida às quinze e tal: ainda não rebentaram as folhinhas verdinhas na árvore amarela.
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