É que ontem escrevi tão poucochinho, oh céus. Bom, então, ontem vim de táxi para o trabalho. Não é espectáculo? Não. Não é espectáculo porque o que fez com que chegasse ao estaminé de táxi foi o meu carro ter avariado algures durante o trajeto do costume. A embraiagem morreu sem dar tempo ao Luís de a mudar. Quero dizer, ele mudá-la, mudou, mas não correspondia, na loja de peças enganaram-se a fornecer. Uma chatice, portanto. Quando aquilo aconteceu o Luís ficou então junto do carro, esperando o reboque e tratando desses trâmites em que eu geralmente não me meto porque tenho quem se meta por mim, e eu e a rica filha fomos num táxi, armadas em chiques e tal. Ah ah. O homem do táxi era tagarela, falámos de coisas fixes, tipo embraiagens que morrem, ou se recusam a trabalhar em pleno, e peças mal fornecidas, ou ainda de elementos de peças que são em plástico, o que por vezes nos leva a pensar na robustez e estabilidade do veículo que nos transporta diariamente. Que acelera que o homem era, porra, eu cá ia morrendo do coração com os sustos e assim. Ademais não creio que ele alguma vez tenha sido autuado, portanto: mal fodido, por algum senhor agente, assim mais ou menos como eu fui, vá, por isso tanta velocidade. Eu até gosto de velocidade, daí a multa..., mas é se for eu com as mãos no volante. Aliás, eu até acho que toda a pessoa apreciadora de velocidade tem uma enorme dificuldade em se manter confiante na pessoa que a conduz. A estação que o taxista ia ouvindo era a Radio Amália, e a gente ia portanto a ouvi-la também, íamos por ali assim, com um fadinho em som de fundo e tal. Mesmo marialva, o bicho.
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