terça-feira, 3 de maio de 2016

A pedra da crua vermelha

Ontem pensei assim: está na hora de percorrer a avenida a ver se vejo a pedra da crua vermelha.
E vi! Oh céus! Vi!





[Passei a chamar-lhe assim – crua vermelha – porque sempre digito crua se quero digitar cruz e sendo crua não tem nada a ver com o meio hospitalar do qual pretendo manter-me afastada o mais possível.]
Lá estava a pedra, afinal tinha resvalado um pouco, sim senhores, devido à chuva dos dias de então, indo parar a um lugar que é de estacionamento e, sendo assim, vai que da outra vez em que andei a ver se a via, estaria então debaixo dum carro. O que aconteceu é que ontem não estava carro nenhum estacionado nesse lugar e assim a pude ver e tirar-lhe uma foto e alegrar-me muito e tudo e tudo e tudo e tudo.
Diz que a gente pode fabricar felicidade com a nossa imaginação e eu creio firmemente nisso. Olarila. É um facto que gostei particularmente de encontrar a pedra mas... Há sempre o raio dum mas... assim sendo deixei de poder fabricar a minha felicidade, uma vez que imaginei alguém levando-a consigo, guardando-a nalgum lugar especial. Mas não. Outro mas... A pedra da crua vermelha lá está, na mesma avenida, resvalou, lá isso resvalou, mas pouco, que continua por entre o quarenta-e-seis-á e o quarenta-e-oito, lembrando o quarenta-e-sete, que não existe, mas existe.

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