Sentei-me no banco hater por estar estupidamente cansada. Vi o velho da boina perto do monumento metálico. De pé, com o ar meio perdido que os velhos têm, não significando que estejam meio perdidos ou perdidamente inteiros, mas que somente observam ou pensam na vida e, como estão velhos, fazem tudo lentamente. Mesmo cansada como estava, comecei a pensar que o melhor era despachar-me, que este cavalheiro está não raras vezes na fila do Banco e é um daqueles que ficam falando de banalidades com a senhora de lá. Mas quiçá o velho da boina fosse antes pôr-se debaixo da árvore amarela... E depois então tomasse o caminho do Banco... Bom, seja lá como for deixei de o ver repentinamente, qual lentidão de movimentos, qual quê. Nunca mais o vi, mas outros dias virão.
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