quarta-feira, 11 de maio de 2016

Boina

O velho da boina chegou ao Banco depois de mim. Ah ah. Ontem nunca mais o vi, mas hoje foi diferente. Este velho já vem do meu abandonado blogue, o outro antes deste. É um velho que se senta no meu banco, e se o digo meu, é porque o é, banco esse que se fixou mesmo por baixo da árvore amarela, que não é minha, não senhores. É uma história que tem anos, esta do velho da boina, olha eu a dizer velho da boina outra vez. Asfixio as coisas que ponho nas minhas histórias e também as pessoas, o velho da boina deve estar roxo a esta hora. Bom, contudo, não há muito tempo que relacionei o velho da boina, porra!, que se senta por baixo da árvore amarela com o velho que está na fila do Banco, que aí não tem boina, foi só mais esta vez, perdão, por conta da esmerada educação que recebeu e que dita que um homem descobre a cabeça aquando da permanência debaixo dum teto. É o mesmo, é, comecei a vê-lo a caminho do Banco, a caminho do banco, sentado no Banco, sentado no banco. Não sei se dá para perceber a diferença. Dá?

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