terça-feira, 3 de maio de 2016

Lugar (que também pode ser da) musa

Por entre as cadeiras transparentes que deixam passar assuntos está a mesa negra, onde se apoia um candeeiro fingido. O abájure é abájure, sim senhores, mas eis que não tem lâmpada enroscada no casquilho e não deita fio do pé. Pêra tiquetaque...? Não. Nada. Déresce nôu sâtche tingue. Mas há o dispensador de guardanapos que não limpam porra nenhuma. Feios. No outro dia a dona Aida afastou os dois - candeeiro fingido e dispensador feio - de mim, queria ver-me. Tão querida. É mesmo.

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