Bom dia. São onze e cinquenta e dois. Por pouco era boa tarde, se de bem com a oficialidade da coisa. Mas não, é bom dia, ah ah. No nepalês da loja de fruta comprei quatro pêssegos – quiçá amargos mas tomara eu que sejam mas é ácidos -, duas laranjas – que me pareceram jovens, quero dizer: foram arrancadas da mãe há poucos dias porque o pedúnculo está ainda verde -, cinco bananas piriris – espero-lhes doçura, olarila, é que a etiqueta não é azul, nem de cor nenhuma, e eu nem sei o que pensar -, duas pêras não-sei-quê, sei lá eu o que pensar - o nepalês perguntou-me se eram boas e eu respondi que esperava que sim -, uma maçã pinque leidi – ah, pinque leidi, beca-beca; beca-beca; beca-beca... estas maçãs sei que são boas, disse eu ao nepalês.
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