Medo nenhum disso da 'sexta-feira, 13' e o caneco, os azares ocorrem imprevistamente, são independentes dos trezes e das sextas-feiras num mesmo dia. Nem sei como na Radio Comercial não têm debatido este assunto e daí surgirem montes de comentários via fuçasbuque e afins: ai os azares: o autocarro explodiu, o prédio ruiu, a velhinha foi atropelada, ai o gato preto, ai o escadote, ai entornar o sal, ai partir o espelho. Que aborrecido.
Olhem, já agora ficam mais coisas neste post, está bem. Vai ter que estar. Fica neste post o quê, não é. É. Isto:
A Radio Comercial é a estação que ouço habitualmente, desde há anos, há tantos que ainda nem por lá se sonhava – acho eu - em serem líderes de audiência, quanto mais... não serem. Gosto de quase todos os locutores que habitam as ondas dessa Radio, quase, e felizmente, daqueles que efetivamente ouço, gosto de todos, e isto está confuso, já sei, mas quando me meto a – querer – dizer coisas bonitas fico assim, a rodear e a usar as vírgulas. A Vanda Miranda foi embora e é um facto que as Manhãs da Comercial ficaram mais pobres, diferentes, tudo bem, mas pobres. A Vanda Miranda era – é...? - uma presença viva, equilibrante, marcante e tem uma voz excecional. Sempre achei isso, não estou para aqui a elogiá-la só porque se foi embora. Não. Sempre disse que aquela mulher tem um modo de articular palavras tão vivo e capaz que tudo o que diz, repito: tudo, se percebe.
Ora agora parece que o 'Dia de' foi embora, ainda não deu para perceber se foi mesmo, mas parece que sim, e o que eu tenho pena... Oh. Eu que neste blogue tinha criado etiqueta e tudo. Bom, paciência. Agradeço à Vanda Miranda os tantos posts que me rendeu, e o que eu gosto – gostava...? - de os escrever. Agradeço também tudo o mais, que isto de comunicar vocalmente, como não é bem, bem, bem comigo, pois que a admiro ainda mais.
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