sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A massa que é mãe

E lá ando eu, pondo farinha em cada manhã - relembro que estou noutra massa madre – e só falo em farinha porque parece que somente a farinha é necessária, uma vez que a água se separou da farinha. É suposto não ser assim, mas é que nem nada parecido, o suposto é a mistura subir tanto mas tanto que se o frasco usado não for alto, entorna. Mas isto é coisa para acontecer somente nas boas famílias, claro.
Bom, seja lá como for, vou deixar aqui os planos que tenho para usar as minhas duas massas madres – ai ó pá será que isto tem plural?! socorro! ó socorro! socorro! a ver se alguém só corre pra mim... - sendo uma delas feita com farinha de trigo integral e outra de farinha de trigo T65, que é aquela do pão.
Com a primeira vou fazer anéis de canela, rolos de canela, pães doces. Este é um daqueles bolos de outono ou mesmo de inverno, é encorpado e saciante, apropriado para a época actual, a fresquinha. Para este bolo usarei a massa madre feita com a farinha integral. Parece-me a melhor, a que aguenta o peso da farinha integral e suas partículas acastanhadas e indissolúveis.
Com a segunda vou fazer pão brioche. Tenho saudades de comer esse pão, normalmente calha-me bem, é fofinho e delicado, fantástico para barrar com doce. Ou manteiga. Para este pão uso obviamente a massa madre feita com a farinha T65. Mesmo não tendo nenhum dos fermentos terminados, mesmo não percebendo porra nenhuma disto de fazer fermento e o camandro, olhem, é assim que vou fazer.

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