terça-feira, 23 de outubro de 2018

Coisas de medir






Este papelinho andava esquecidinho no meu porta-moedas, oh coitadinho. Era um lembrete, lembrando esta que escreve de uma aquisição: um frasco alto, de plástico, com vinte e seis centímetros de altura. O diâmetro seria mais ou menos irrelevante, já que aos frascos tão altos assim é-lhes concedido um diâmetro que seria aceitável para este meu propósito, como todavia foi. Tenho, então e já, um frasco com vinte e sete ou vinte e oito centímetros de altura para guardar... tan-tan-taaan! Medidores de peso de ácidos de várias ordens, sendo um material necessário, e vendido, nos primórdios do velho estaminé. Pois. Não vos sei explicar coisinhazinhas deste material, mas posso dizer-vos que são umas coisas tubulares com uma escala inscrita em papel e inserida lá dentro, tem numa das extremidades uma ampola com pesos minúsculos, que ao que parece são de mercúrio, uma coisa algo semelhante ao que acontece quando a gente parte um termómetro de medir a temperatura do corpo, quando há um descuido desses saltam bolinhas cinzentas, não é?, então o que está dentro da ampola são bolinhas assim. E mais não digo. Ou digo: bem sei que podia tirar uma fotografia mas é que, sei lá, sinto que não corresponderá. Ademais, gosto de descrever coisas como quem escreve.

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