terça-feira, 30 de outubro de 2018

A massa que é mãe

Ora então vamos lá contar o resto da história das minhas massas madres (olhem: ainda não sei se esta porra tem plural, mas de certeza que vocês não se importam nada com isso e continuam a gostar de mim na mesma). Tínhamos ficado naquele ponto em que eu ia usar uma das massas, a primeira, a que fiz com farinha integral, nuns pães doces, e usei sim senhoras e senhores, mas depois do tempo de levedação notei um cheiro a azedo, o que me deu a ideia que vindo de uma massa lêveda não é bom sinal (chamei lêveda, mas qual lêveda qual quê, que aquilo não subiu porra nenhuma). A massa madre em si, antes de a juntar à massa cheirava a azedo mas coisa pouca, na altura atribui isso ao facto de todo e qualquer fermento ser uma coisa podre. Mas, como a receita pede leite, presumo que tenha sido como que um elemento catalisador, tipo assim: pumba, agora vais mas é azedar a sério, mesmo a sério. Ademais a massa não subira, como já referi... Enfim, joguei tudo no lixo, afinal já tinha desperdiçado uma catrefada de belos ingredientes, para quê continuar nesta teimosia, gastando debalde gás para cozer, electricidade para sugar o calor da cozedura e água e detergente e mais gás e/ou electricidade para lavar a louça que sujaria? Não. Lixo.
Bom, este é caso para esquecer. Mas há mais.
A outra massa madre fi-la com farinha para pão sem fermento e em momento algum se portou como deve ser, que é subir frasco acima como julgo que já referi num outro post onde depositei esta temática. Pronto, com esse nem vou tentar fazer nada, se não sobe, não está vivo, se não está vivo nada reavivaria na massa que fizesse.
Pronto, tentar, tentei, se não foi porreiro, é caminhar para a frente com um olhinho no passado, que é assim que a gente se safa de errar no que já errou.

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