Acordei cedo.
Passeei a cadela.
Ouvi as goteiras caindo nos muros.
Ouvi os sinos ou badalos ou lá como se chama o que as ovelhas usam ao pescoço – ai desculpem lá eu não saber isto.
Ouvi os passos da cadela no caminho de terra batida, que em tempo de chão molhado pela chuva, os sons aumentam de volume.
Cheirei as ovelhas ali tão perto, só por dizer que não cheguei a avistá-las.
Molhei os pés.
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Não revelo que horas eram aquando do meu acordar ou passear da cadela porque eu dizer que era ainda noite não espantaria ninguém, pois que em sendo para aí sete horas é ainda noite, ou então escurinho e assim e serem sete da manhã/noite não releva ninguém. Portanto: tudo isto são coisas para «eia pá, ganda novidade, ah ah, ela acordou e saiu de casa ainda de noite, ah ah, ganda cena!» italital.
Fiz batido de banana, que incluiu a dita e os por dizer: leite, tâmaras, canela. Fiz sandes com fiambre e queijo de bolo do caco de várias cores e portanto sabores, cor-de-laranja – que era de colorau, pelo menos foi ao que soube – verde – que era sei lá de quê mas vamos pôr espinafres porque fica giro que se farta – vermelho – que era, suponho, e aqui é um supor mais crido, de beterraba – e ainda ficou um preto no saco, que alude a choco mas ó pá sei lá eu. Desse tirei um pedacinho e ó pá sei lá eu ao que sabia. Digamos que a choco, vá. Chegada a hora do café não encontrei a tacinha de uma só chávena e optei por tirar um café e meio numa só chávena. Passado um tempo, quando o resto da família se me juntou, bebi outro café. Entretanto já bebi outro. Não é que à hora da construção deste post seja ainda muito cedo, não é, encontro-me já no estaminé e tal, mas já tenho três cafés e meio a boiar na tola e até agora está tudo bem comigo, obrigadinha.
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