O meu colega chamou-me 'ó Gina!' e eu apareci de nenhures, como é costume há anos, como é costume verem os clientes, afinal o estaminé tem uma parte que, para quem não mora cá com a gente, pode ser considerada como de nenhures. Mas eu apareci, era aí que íamos, e vi uma expressão de quase êxtase no cliente. Enxotei o luxurioso pensamento 'porra pá, sou mesmo gira', e ainda bem que o enxotei, que no desenrolar do atendimento percebi que a esposa também se chama Gina e foi então que concluí ser daí que vinha o deleite. Êxtase. Pois. É que há poucas Ginas neste mundo, né? Não.
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