terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Graminhas

Lá no nepalês da frutaria comprei setecentos e vinte e cinco gramas de pêras (eu sei, eu sei, o plural não pede acento, mas), o que rendeu quatro. Uma era feia e as outras eram de uma beleza corriqueira. Afeiçoei-me de tal maneira à que era feia que, precisamente antes de a trincar, passei a achá-la bontia... ai perdão, bonita. Era uma pêra com uma concavidade, a pobre cresceu assim, a pele ali, naquele ponto, definhou e tudo à volta tomou o crescimento normal, daí a concavidade. Tenho sempre a ideia que as peças de fruta com esta características costumam ser bem docinhas, e esta pêra comprovou-ma. E depois é aquela, né, atão, su amor é pâ dar, câ tudo seja pois dado.

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