terça-feira, 1 de março de 2016

Da unha

Ora bem então é assim: eu tenho um dói-dói imenso no dedo da asneira que se faz com o dedo. A malta faz a asneira com o dedo médio direito, não é. É. Então pronto, o dedo onde tenho um dói-dói é esse. Fica na polpinha ao lado do dedo anelar, digo isto porque podia ser na polpinha próxima ao dedo indicador, mas não, é, como já referi... Pois, já referi. Ora acontece que o dói-dói está verde. Sério. É pus, presumo, em avançado estado de putrefação, daqui a nada cai-me o dedo. Não cai nada, para tal teria de estar também montes de vermelhão e coiso, eu cheia de febre e mal-disposta. Tem de ser picado e espremido. Deixei isto avançar. E agora tenho um gajo de roda de mim, atento a tudo o que diga respeito ao meu dedo, até mesmo as asneiras e tudo... Não é nada, não é meu costume fazer esse gesto. Mas o gajo, então o gajo empolga-se com tudo o que mexa, é gajo, mas também com puses nos dedos. Ele é que me vai espetar. Ah ah. E espremer. Ah ah. Ó Luís... Isso vai doer?

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