No outro dia fiz um vídeo num lugar não muito comum. Entretanto achei melhor não o juntar a um certo post*, de vez em quando sou assalta pela possibilidade de ser 'descoberta'. E se. E se. E se. Bom, mas agora quero pô-lo aqui, tornar-me - afinal - independente de juízos de fora e maledicências alheias, hoje acho que fica mesmo bem uns passos e espreitadelas e sussurros. Tudo meu – afinal -, tudo meu.
*Daqui a nada vou ao consultório do senhor doutor das leis deixar uma fatura com a secretária feita de chicha que costuma estar por trás duma secretária feita de metal. Era meu costume dobrar a fatura em três e colocá-la por entre as folhas do livro que estivesse a ler, mas como não tenho 'livro que estou a ler' levo a fatura para ali como puder. É que eu sou um bocado mexida e às tantas, com os solavancos do meu andar, vou trilhar o papel. Mas o senhor doutor das leis não se importa nada com essas coisas e a secretária feita de chicha também não, se bem que eu me desculpe sempre, note bem: sempre, levando a senhora secretária feita de chicha a fazer um sorrisozinho condescendente e a dizer 'não faz mal' com uma voz sumida e trémula.
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