Há dias fiquei especada a olhar de dentro do carro para um certo lugar de Lisboa. Era prédios, era árvores, umas perto e outras ao longe, era pessoas, era frio e era a poesia que dali emanava. Era principalmente a poesia.
Quis fotografá-la – ilusão.
Quis escrevê-la – ilusão.
Depois, já desconfiada que aquela poesia não estava em mais parte nenhuma se não no meu espírito, digitalizei o manuscrito e plantei-o no blogue, dando assim por encerrada a questão. Depois, e incrivelmente nesse mesmo dia, li um post, que não revelo porque não dei com ele, e foi então que percebi que a poesia é para sentir.
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