Ia um senhor a entrar na correnteza de cadeiras e eu, tão atenta ao bem-estar do próximo como de costume, pedi-lhe que não entrasse ainda porque eu ia jájájá sair e vai daí não o incomodaria na saída que se avizinhava.
O senhor respondeu-me: ah, deixe-se estar que eu não mordo.
Tenho duas penas neste episódio
a primeira
a de não ter sido tão espontânea e trocista como ele foi trocista e espontâneo e dizer-lhe: bem sei que morde, já lhe observei uns bons milhares de mordedelas
a segunda
a de não o ter mandado à merda, imbuída também de espontaneidade e troça
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