O meu telemóvel serve principalmente para ver as horas. Sei que não é comum acontecer na vida das pessoas uma coisa como esta, mas é, o meu telemóvel é-me necessário principalmente para ver as horas. E alguém me liga? Claro que sim. E até tiro fotos e vejo as netes aquando da hora do almoço, que é onde apanho uaifai. Mas o meu telemóvel serve principalmente para ver as horas. Vou agora ver as horas que são no meu telemóvel para provar que o que digo neste post é verdade-verdadinha-verdadeira e verosimilhança da minha vida prazenteira, são dezassete e cinquenta e um e eu estou estalando de deixar o estaminé até sexta-feira. Para mim, hoje é como se fosse sexta-feira, e sexta-feira que vem é sexta-feira outra vez. Amanhã é quarta-feira mas é assim tipo um sábado porque vou a uma festa e tudo, e depois é quinta-feira mas não se vai parecer em nada com um domingo, e vai que a sexta-feira chega outra vez. Plenamente. Verosimilmente. Oh, que palavrita mais comprida, pá. De manhã, na Radio, estava um locutor a dizer que doravante os ouvintes poderiam escolher diariamente uma palavra pouco usada correntemente e inseri-la numa conversa, depois que fizessem o alarido normal no fuçasbuque ou assim, por modo a irmos lembrando aos poucos palavras como que riscadas do vocabulário usual. Gostei do jogo, mas como não converso, olha, pumba e coiso.
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