Que tenho eu lá em casa a jeito de marchar com a minha banda a tocar?
No frigorífico tenho um caramelo muito malfeitinho. É que aquilo nem é caramelo nem é nada. Tentei fazê-lo há dias mas acho que coloquei demasiado açúcar duma só vez, ou então impacientei-me na hora de ir com o pincelinho molhado retirar os cristais das laterais do tacho e deixei-os ficar esperançada que se derretessem por si mesmos, ou então deitei as natas cedo demais, ou então não sei. Só sei que o açúcar não derreteu, não deixou de ser açúcar. Posso agora aproveitar a mistura falhada para base dum bolo ou dumas bolachas quaisquer. Quero dizer: o melhor mesmo é aproveitar, pois quando não deitarei tudo no lixo, que a qualidade não melhora à passagem dos dias, se ademais há natas.
No congelador tenho claras. Pois. Desde quando é que eu não tenho claras no congelador?! É nunca! Há sempre claras no meu congelador. Sempre. Posso fazer gelado e acompanhá-lo com o bolo ou as bolachas. As claras são também usadas na cobertura de tartes, a que normalmente se chamam de merengadas. Nunca fiz porque a maneira mais fácil de tostar o merengue é usar um maçarico, e eu não tenho, ou então levar ao grill do forno, que tenho, mas que nunca usei, e dá-me preguiça de experimentar.
Mas acho que o que vou realmente fazer é uma tarte de amêndoa, mirtilos e laranja... Ou substituo a laranja por limão, na hora logo percebo o que parece melhor, é que agora não sei, mas depois sei. Então e a massa lá de cima, a do aproveitamento, como é? É que faço bolachas e congelo a massa em cru. Pois.
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