terça-feira, 30 de agosto de 2016

Hoje a praça não estava igual a tantos dias

Um dia que eu queira transportar uma pedra dum lado para o outro, com um intervalo dumas centenas de quilómetros, como foi o caso da pedra da crua vermelha, vou escolher uma assim, bem pesada, ó:




Um pombo repousava no cimo dum candeeiro, ó:




Não vi voar nenhuma folha amarela julgando que era uma borboleta, isto hoje, que já me aconteceu mais uma vez, há para aí duas semanas, dessa vez trouxe até a folha e tenho-a ali guardada na caixa dos tesouros, ainda há pouco estive a acariciá-la e a falar com ela. Tive uma certa vontade de a fotografar. Mas não. Tive uma certa vontade de a descrever. Mas não. Tive uma certa vontade de lhe escrever a poesia. Mas não. Já sabemos que a poesia não se escreve.
Já agora, ainda que não pertençam à praça, ficam aqui também as fotos que tirei aos bancos de jardim, aqueles que estão junto à árvore amarela, um até estava mesmo lá debaixo mas tiraram-no dali por conta das obras nas imediações, as quais não findam nem por nada, oh céus, é que eu queria festejar duma maneira cá minha. Mas os bancos. Então vá, estão assim, eu bem dizia que pareciam o rei de copas dum baralho qualquer, ó:



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