Se encontrei a coroa da rica filha, é o que quereis saber?
É?!
Então está bem.
Encontrei, sim senhores. Num dia de sol, lá fui à caça da linda coroa, cheia de esperança num conhecido e aparatoso Centro Comercial de Lisboa.
Vinguei portanto na vida. Viva o Natal e aquilo da boa-vontade, da tolerância, do nobre desejo de satisfazer supostos e irrisórios e tolos prazeres. Viva. Vivamos. Há anos que cheguei a uma conclusão que alivia: o dinheiro traz felicidade, ok, que é efémera, ok, mas afinal não são todas as felicidades assim? Quero eu dizer as colinas, as ondas, o canto da passarada, as cores do arco-íris e das flores, o cheiro da terra. Não sentem que essa felicidade é também efémera, a um tiquinho do inútil?
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