sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Os frascos

É em cima do microondas que estão. São três, de florinhas e bonecada, onde predomina o vermelho, e as tampas são igualmente vermelhas. São velhos que se farta, são bonitos, têm um significado sentimental, portanto são importantes, mas estou cansada deles. Contudo, foi aqui há dias que os transferi da despensa para o cimo do microondas, lembrei-me que ficariam bem, e ficaram. Mas agora ocorre que esse é o espaço que em tempos era ocupado pelo rádio de cozinha, que sou mulher de ouvir música enquanto me movo por ali e, como se sabe, numa casa, é a cozinha o espaço mais percorrido em área e ocupado em tempo, e eu gosto de sons exteriores à minha vidinha doméstica e quês, e vai que rádio dos 'dantes' morreu e no entre dos tantos já arranjei substituto. Mas estou com pena de tirar os frascos dali... Ó pá, logo agora que estão tão giros. Um tem os feijões de ir ao forno com as bases de tarte; um tem os paralelepípedos intensificadores de sabores (que raramente uso, deixei de os apreciar) e o outro... bem, o outro, pasme-se!, tem palhinhas!, maiores que o frasco!, vai daí a tampa não enrosca!
mas fica giro
Se malembrar, amanhã tiro uma foto ao lugarzinho que estou a ver se descrevo com a minha escrita inclassificável.

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