domingo, 10 de novembro de 2019

A minha cadela tem cheiro

Ui, que afirmação incrível eu coloquei no título deste post, né? Bom. Então. De manhã, apareci penteada ao pé da minha cadela e ela veio cheirar-me para ver se eu era mesmo eu. E era, tanto que me pareceu satisfeita, logo baixando as orelhas para receber festinhas, expressão submissa, cheia de candura e tal e tal. Quando eu não lhe pareci eu, talvez isso tenha acontecido porque quando me penteio puxo o cabelo para a frente, tapando a cara quase completamente e deixo assim. Sério. Quantas vezes já tenho encontrado vizinhos no elevador e pumba e coiso, quero lá saber, viajamos juntos na mesma. Gosto de pôr o 'viajar' juntamente com o 'elevador', é um exagero inócuo. Mas a cadela. Quando foi aquilo de ela vir até mim sem saber se eu era eu, ia falando com ela, instigando-a a caminhar para mim:
Sim, Olívia, é a dona. A dona tem a cara tapada mas é ela. Anda cá cheirar, anda.
E ela veio e cheirou. 
Vês? Sou mesmo eu, não sou? O cheiro não engana, pois não?
Foi aí que 'baixou as orelhas para receber festinhas, expressão submissa, cheia de candura e tal e tal', como já contei acima.


Pronto, é assim a minha vida. Também a de blogger. Pois.

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