sábado, 16 de novembro de 2019

As Ginas que cabem

Aquilo de haver muitos cabides sem roupas, por ora, no meu roupeiro, é mesmo assim. Aos poucos tenho vindo a experimentar as minhas modestíssimas vestimentas do ano passado e eis que...
Dantes tinha uma camisola bordeux mas agora cabem lá três Ginas. Doação para ela.
Dantes tinha uma camisola verde mas agora cabem lá duas Ginas e meia. Doação para ela.
Dantes tinha umas calças pretas com umas riquinhas todas giras em branco mas agora cabem lá duas Ginas. Doação para ela.
Tantas doações – e não, nem todas estão expostas acima - resultaram numa catrefada de cabides vazios.
De resto, tenho algumas camisolinhas dos passados anos mas que são de modelo estreito e umas quantas calças que são do tempo da primeira magreza, nessas peças cabe lá uma Gina e meia. Ficam com ela (eu). As calças até nem me ficam nada bem, mas nunca se sabe quando é que as nalgas ou as coxas retomam as circunferências desse tal tempo, o da primeira magreza.
Portanto tenho que ir às compras, até porque os cabides andam chorosos e com frio. Sim, bem sei, de supetão parece giro que se farta andar no laré, às compras e tal, loja aqui e loja ali, ai olha aqui tão bonito!, escolhe e leva para o provador, despe e veste e mais não sei o quê. Pois, não sei mais o quê, não.

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