Eia pá, hoje é que o Luís pegou em mim ao colo e me elevou para eu colher, não abacates, como no outro dia, mas laranjas. Elevou-me porque era no cimo que as havia em bom. O chão testemunhava que alguém apanhara e comera algumas debaixo da árvore, havia cascas aqui e ali, portanto essas pessoas haviam colhido as mais à mão. Trouxemos seis. Uma caiu com a força que fiz para arrancar uma outra. Sei lá, devia estar quase desarreigada ou assim, e eu até nem queria usar o verbo arrancar, querendo antes manter-me no colher, é mais leve e portanto it goes whith the subject of the post, mas é o que é. A tal que caiu já eu comi, é ácida, como eu gosto. Lembrou-me o tempo da escola primária, talvez por indução da mente, no seio familiar eu era conhecida por gostar (muito!) da acidez das laranjas. Era assim uma espécie de referência, a Gina está para as laranjas, não importa quão ácidas sejam, como as laranjas estão para a Gina, ela joga-se a todas. Ou então a lembrança vem de serem laranjas não de estufa, não de cativeiro. Well, that's what it is.
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