terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Capicua

A capicua de há dias vai ficar na história do blogue porque foi, também, dia para avistar a primeira papoila. E sim, já é costume ver uma ou outra, em fevereiro e ali. São papoilas com pétalas de um vermelho esbatido, quiçá uma espécie mais resistente ao frio ou assim, o certo é que é costume vê-las precisamente ali, junto àquela parede, antes do declive, num solo empedrado e não muito saudável. Au eva, que sei eu, pois é? Se ali crescem é porque ali têm ou podem ou querem crescer, pois é?
Temos, portanto, a capicua propriamente dita, temos o avistar da papoila triste e temos, ainda, o lavar dos vidros da janela do meu quarto. É que foram lavados e limpos nesse dia e era coisa que estava para acontecer há meses. Sim, era mesmo meses que eu queria dizer, e já disse.
Temos, seguidamente, os meses, a papoila vermelha e triste e a lavagem. É, temos todas essas coisas, temos. Temos aqui uma relação incrivelmente sedutora - é vermelha, é vermelha e é triste. 

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