terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Do WhatsApp, falo eu, da voz

Há algum tempo que, aquando do uso da aplicação WhatsApp, prefiro usar o microfone. Não obstante ser uma grande apreciadora do acto de escrever – je suis gráfóméne, n' oblliez pas ça, d' accord? - de pôr coisas em palavras, ainda que sejam meras mensagens – 'como/onde estás?', 'fiz isto e foi tão giro!' - a verdade é que no microfone, não só a gente despacha rapidamente o que quer dizer, como toda a mensagem é atentamente escutada e repetível até mais não, como ainda se vê numa situação orgânica. A voz é orgânica, relaciona-se com a parte humana de um modo muito mais espontâneo do que a escrita. Não que eu não saiba o que é escrever espontaneamente, sei pois, alguns - muitos! - dos meus posts foram criados debaixo de grande espontaneidade, mas, de um modo geral, a escrita prepara-se, demora-se e, a gente querendo, altera-se. Pá, eu gosto do microfone, pronto.

4 comentários:

  1. Olha, tenho uma amiga emigrada que no WhatsApp só me fala ao microfone, mas eu não gosto e só respondo por escrito 😄. Até já lhe escrevi cartas e tudo, daquelas manuscritas. Mas eu cá gosto pouco de falar... Detesto chamadas telefónicas... Só me dá para não atender... ( O meu pai dizia assim às pessoas: não me liguem, se eu quiser ligo eu!... Claro que achava aquilo super egoísta e narcisico, e continuo a achar, mas sou igual, só que com mais vergonha na cara... Por isso não digo mas sinto e penso). Enfim, sou uma bicha dos matos, acho que já sábias. E uma egoísta. E narcisista. Com noção, o que é uma chatice😎

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    1. Não te acho narcisista, kina :)

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    2. Se calhar disfarço muito bem😁

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    3. E se calhar eu tenho mas é a mania que ser 'ver' muita bem 😁

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