Lanchinho um
De lanchinho foi três morangos. Ainda no outro dia vim dizer ao mundo que os morangos é coisa de abril e que ainda estamos (só!) em fevereiro, o que significa que morangos ainda não e blás, mas é que gostei da cara dos do nepalês da frutaria e comprei seis – três para mim, como já referi, e três para o meu colega. Como sou uma egoísta do caraças e, ainda por cima, gosto mais de morangos do que o meu colega gosta de favas guisadas, escolhi os maiores para mim. Antes de os provar, e mesmo tendo gostado da cara deles, ia descrente no bom sabor. Porém calhou de o primeiro ser muitaa bom. Porém não lhe acabei logo com a existência, antes me dediquei a outro, é que podia ser menos bom e assim terminaria o lanchinho com um que fosse muitaa bom. Porém eis que mordo o que restava inteiro e, de sabores em bom, era por entre os outros. Vai daí resolvi deixar o primeiro para último. Às vezes resolvo a minha vida rápida e eficientemente aos bués.
Lanchinho 2
Tem túneis, este lanchinho, ah pois tem. Se maçã rima com sã logo foi acontecer encontrar-me – em outro dia que não este - com túneis e mais túneis no interior da minha maçã. Esses túneis tinham as paredes oxidadas, provando que as escavações haviam sido empreendimento de um passado lá longe, havendo então a esperança de não encontrar o empreendedor bicho vivo dentro da minha maçã, afinal, não sã. Sim, bem sei que posso tê-lo comido, mas, se não o vi, é como se o não tivesse comido.
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