sábado, 25 de julho de 2020

Loures, 25 de Julho de 2020

O rico filho faz hoje anos, 26, que são os que eu tinha quando ele nasceu. Os meus 26 anos foram completados precisamente duas semanas antes, lembro-me de existir a hipótese de ele nascer nesse dia mas a coisa não se deu. Não sei se é por esta proximidade que somos parecidos em feições e em personalidade, se meramente pela genética. Se a ciência tudo prova, então pronto, há genes que se herdam. Bom, seja lá como for, herdamos genes, mas acho uma ideia bonita, esta de sermos parecidos porque nascemos no mesmo mês.
Bom.
Então.
À semelhança de outros registos de aniversário, repesco um post acerca do rico filho, escrito quando ele tinha 20 anos. Escolhi este porque me sinto espelhada, o que condiz com o que expus acima.


O rico filho agarrou no carro para levar a família ali assim, sendo que da última vez quem o conduzira fora ele (entre parênteses do presente: este bólide ainda usufrui de três condutores). E repito eu:
O que é que acontece quando o rico filho anda com o carro...?
Que tipo de canções soam assim que se roda a chave na ignição...?
Rap.
Bom, o Rap soou no rádio mas ele mudou para a Rádio. Lembrei-o que não era preciso, podia deixar estar. Ele fez que não com a cabeça e justificou:
- Prefiro ouvir quando estou sozinho.
Surpreendi-me, perguntei-lhe porquê e ele respondeu com uma certeza que me desarmou:
- Para sentir.

|18 Novembro 2014|

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